Etapas Via Algarviana

1º Etapa

Sector 1, 2 e 3 - Alcoutim - Vaqueiros

A Via Algarviana começa em Alcoutim junto ao cais, e ao longo dos 3 primeiros sectores poderá ver:

Cultura:
- Castelo da Vila de Alcoutim
- Castelo "Velho" de Alcoutim
- Núcleo Museológico de Arqueologia de Alcoutim
- Conjunto Megalítico do Lavajo (3500 ac)
- Igreja Matriz do Salvador de Alcoutim
- Igreja da Nossa Senhora da Conceição
- Ermida de Sto António
- Anta do Malhão em Afonso Vicente
- Igreja de Nossa Sra da Visitação, em Odeleite(séc XVI)
- Fornos Comunitários nas Aldeias
- Antigas Minas de Cobre em Furnazinhas
- Moinho preto e Moinho branco, de vento (em ruinas), nas Furnazinhas
- Património Rural (eiras, palheiros, poços, noras)
- Igreja Matriz de Vaqueiros (séc. XVI)
- Capela de S. Bento, em Alcaria Queimada
- Parque Mineiro Cova dos Mouros
- Fonte da Parra


Natureza:
- Parte do percurso Junto do Sítio Guadiana da rede Natura 2000 onde estão várias espécies de vegetais e animais ameaçadas(como o peixe Saramugo ou a Boga do Guadiana).
- Numerosas espécies de Aves, em especial a Águia de Bonelli, o Bufo-Real, o Rouxinol-do-mato ou o Papa Figos)
- Destaque para a Lontra e diversas espécies de morcego.
- Ribeira da Foupana e a sua densa vegetação
- Ribeira de Odeleite
- Bosques de Azinho e de Sobro
- Habitat de alguns Mamíferos, como a Lebre, Coelho, Javali e Raposa
- Diversidade interessante de Aves, como a Felosa do Mato e Águia cobreira , Águia-de-Asa-Redonda e Abelharuco, entre outras
- Cursos de água ricos em vegetação ribeirinha, incluindo Loendros, salgueiros e freixos.

Locais de Descanso e apoio ao longo do percurso:
- Cortes Pereiras Snack-Bar "Tempero"
- Centro Cultural de Afonso Vicente
- Corte Velha Snack bar "Ti Emídio"
- Associação de Solidariedade Social, Cultura, Desporto e Arte dos Balurcos
- Café Nikko

Imagens da Etapa:






Resumo Técnico:
Extensão: 58,8 Km
Grau de Dificuldade: Médio
Altitude Máxima: 301 m
Disponibilidade de Água: Sim
Mercearias Locais: Sim


Gráfico de Altitude:




Mapa da 1º Etapa:











2º Etapa

Sector 4, 5 e 6 - Vaqueiros - Salir


Nesta etapa poderá ver:
Cultura:
- Igreja Matriz de Santo Estevão(séc XVIII) em Cachopo
- Casas Circulares ou Palheiros, estruturas ancestrais de apoio à agricultura
- Moinhos de Vento nos montes da Azinhosa, Graínho, Casas Baixas e Monte de Alcarias de Baixo
- Fornos de lenhas comunitários, eiras, fornalhas e chaminés rendilhadas
- Núcleo museológico do Cachopo
- Antas das Pedras Altas, no monte da Mealha, um monumento funerário Neolítico
- Anta da Masmorra em Alcaria Pedro Guerreiro
- Igreja de Barranco do Velho
- Casa dos Cantoneiros
- Moinho de Vento do Faranhão ( ou Eira dos Agostos)
- Fontes, fontanários e antigos tanques de rega
- Fonte férrea em Barranco do Velho
- Produção de Cortiça
- Museu da Água em Querença, local com rico e diversificado património hidráulico
- Património Hidráulico diverso: noras, moinho de água, tanques, levadas ancestrais
- Moinho de Água do Rio Seco
- Igreja Matriz de Querença
- Igreja Matriz de Salir
- Castelo de Salir
- Pólo Museológico de Salir


Natureza:
- Rica vegetação mediterrânica, incluindo densos bosques de Sobreiros sob os quais se desenvolvem estevais, Medronheiros, urzais e, nas proximidades do Guadiana, Azinheira
- Ocorrência de fauna diversificada, incluindo o Javali, o Coelho, a Lebre, o Bufo-Real, a Águia-de-Bonelli, a Águia Cobreira ou o Gavião
- A ribeira de Odeleite, com a sua rica e densa Vegetação ribeirinha, incluindo Salgueiros, Loendros, Freixos, entre muitas outras, e área de ocorrência de lontra.
- Zona importante para vários mamíferos, como o quase extinto Lince Ibérico, o Gato-Bravo, a Fuinha ou o Texugo.
- Rede Natura 2000 "Sitio do Caldeirão", área de especial interesse para conservação de espécies ameaçadas, como a Águia de Bonelli, Gato-Bravo e também do Lince Ibérico
- Rede Natura 2000 Sitio do "Barrocal", área de especial importância para flora endémica e habitats naturais.
- Sitio classificado da Fonte da Benémola, área protegida de rica biodiversidade, sobretudo associada à Ribeira da Benémola. Local de ocorrência de Lontra, Bufo-Real e muitas outras espécies de aves. Local de grande importância para morcegos
- Numerosas espécies de cogumelos e plantas

Locais de Descanso e apoio ao longo do percurso:
- Snack-Bar "Fortes"
- Snack-Bar "D. Zézinha"
- Barranco do Velho
- Snack-Bar Ponto de Encontro
Imagens da Etapa:







Resumo Técnico:
Extensão: 58,88 Km
Grau de Dificuldade: Médio - Elevado
Altitude Máxima: 515 m (Eira de Agosto)
Disponibilidade de Água: Sim
Mercearias Locais: Sim


Gráfico de Altitude:




Mapa da 2º Etapa:




















3º Etapa

Sector 7, 8 e 9 - Salir - Silves

Neste troço da Via Algarviana poderá ver:

Cultura:
- Igreja Matriz de Alte (séc XIII)
- Capela de S. Luis, em Alte (séc XV)
- Aldeia com traça arquitectónica tradicional
- Fonte Grande e Fonte Pequena de Alte
- Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte
- Moinhos de Vento ( Azinhal, Curralões)
- Igreja Matriz de S.B. Messines (séc XVI)
- Casa do Poeta João de Deus
- Capela de Santana
- Ermida de S. Sebastião (séc XVI)
- Ermida de Nossa Senhora da Saúde (séc XVIII)
- Sepulturas Pré-Históricas
- Castelo de Silves
- Almedina de Silves
- Portas da Cidade
- Sé Catedral de Silves
- Igreja da Misericórdia de Silves
- Ermida de Nossa senhora dos Mártires
- Cruz de Portugal
- Teatro Gregório Mascarenhas
- Ermida de S. Pedro
- Menir dos Gregórios ou Pedra dos Cucos
- Museu Arqueológico
- Museu da Cortiça
- Necrópole da Forneca em vale Fuzileiros



Natureza:
- Sitio Classificado Rocha da Pena: monumento geológico de extraordinária beleza, rico em grutas e escarpas. a sua flora é amplamente diversa, possuindo mais de 500 espécies, das quais algumas são endémicas e muitas outras são medicinais e aromáticas
- Nave do Barão: Formação geológica denominada "polje" uma grande depressão com encostas abruptas, numa zona calcária( cársica). Local rico em pomares de sequeiro e onde ocorrem habitats raros, como charcos temporários Mediterrânicos
- Centro Ambiental da Pena
- Miradouro da Rocha dos Soídos
- Queda de Água do Vigário
- Pode ser observado o Jacinto-do-Algarve, verdadeiro simbolo natural do Barrocal algarvio. Pomares de Sequeiro rodeados de valados, onde se desenvove cultura da Alfarrobeira, da Oliveira, da Amendoeira e da Figueira, o grande sustento da economia tradicional Algarvia
- Zona de nidificação de espécies migratórias como o Papa-Figos, o Abelharuco e Picanço-Barreteiro, e de residência da Pega-Azul
- Percurso inserido no Barrocal Algarvio, região bastante rica em vegetação natural. Presença de numerosas espécies aromáticas (tomilhos, rosmaninhos, funcho, alecrim, entre outras), de uso medicinal e muitas outras de grande interesse conservacionista, como as orquídeas ou os narcisos. Passagem por ribeiras com galerias ripícolas desenvolvidas, nomeadamente a Ribeira do Vale ou o Ribeiro do Meirinho em Messines. A geologia adquire particular interesse com o aparecimento do Grés-de-Silves, rocha de tom avermelhada, utilizada à muito na construção de Edificios e Habitações
- Rio Arade e respectivo vale fluvial
- Floresta de Sobreiral
- Fauna e Flora diversificada, com destaque para a presença da Águia de Bonelli, Lontra, Texugo e Gato Bravo
- Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico

Locais de Descanso e apoio ao longo do percurso:
- Benafim
- Restaurante "Hamburgo"
- Snack-bar "Crigel"
- Snack-bar "Sopa"
- Snack-bar "Luzerna"
- Restaurante "O Gralha"
- Café Restaurante " Casa da Vinha"
- Cerro da Horta Alojamento
- Vários mini-mercados

Imagens da Etapa:








Resumo Técnico:
Extensão: 63,1 Km
Grau de Dificuldade: Fácil - Médio
Altitude Máxima: 351 m (Cerro do Vieira)
Disponibilidade de Água: Sim
Mercearias Locais: Sim


Gráfico de Altitude:




Mapa da 3º Etapa:









4º Etapa

Sector 10 e 11- Silves - Marmelete

Esta etapa será a mais curta e também a de grau mais elevado de dificuldade. Poderá ver:

Cultura:
- Igreja Matriz de Monchique (sec. XV/XVI)
- Capela do Santíssimo (sec. XVII)
- Igreja de S. Sebastião
- Convento da Nossa Senhora do Desterro
- Igreja da Misericórdia
- Ermida das Caldas de Monchique
- Vilas e aldeias com casario tradicional e casas senhoriais, com típicas chaminés de saia
- Terraços de cultivo com muros em pedra
- Moinhos de água (Barranco dos Pisões)
- Igreja Matriz de Marmelete ou de Nossa senhora da Encarnação
- Ermida de Santo António
- "A Santinha"
- "Antigo Bebedouro", restaurado com pedra da região
- Fonte Velha ou Fonte dos Namorados (1926), o mais antigo fontanário de Marmelete cujo nome se deve ao facto destes se costumarem encontrar ali, ao Domingo à tarde depois da missa


Natureza:
- Monchique está inserido na rede Natura 2000 (Sítio "Monchique") como Sítio de Importância Comunitária "Monchique"
- O Cerro da Picota, 774m, é um dos pontos mais escarpados da Serra de Monchique. A sua encosta é dos poucos locais onde ainda se pode observar a vegetação autóctone da Serra de monchique
- Maciço eruptivo subvulcânico de sienitos (foiaíte), único em Portugal
- A paisagem predominantemente florestal (montados de sobro, sobreirais, castinçais, eucaliptais, pinhais, medronhais e matos com urzes e tojos)
- Considerável diversidade botânica com muitas plantas raras ou endémicas, donde se destacam: Carvalho-de-Monchique, Centaurea fraulensis, Adelfeira e Titímalo-de-Monchique
- No concelho de Monchique encontram-se cinco espécies classificadas como árvores monumentais, pelo seu porte, raridade ou idade: duas Araucárias, um Plátano, um Carvalho de Monchique e uma Magnólia
- Destaque para a existência de Lagarto-de-Água, Águia de Bonelli e muitas outras aves florestais
- "Miradouro dos Picos" Situado no monte mais alto de Marmelete - Cerro dos picos - tem uma vista priveligiada sobre a aldeia até à costa Algarvia
-"Ribeiras" A Freguesia de Marmelete é muito rica em património natural, onde se destacam algumas ribeiras, como a do Enxameador, Passil e Montinho, acompanhadas por galerias ripícolas, de onde se destacam os magníficos amieiros que proporcionam uma sombra sempre fresca

Locais de Descanso e apoio ao longo do percurso:
Fóia
-Snack bar - Loja de artesanato e posto de turismo

Imagens da Etapa:




Resumo Técnico:
Extensão: 42,9 Km
Grau de Dificuldade: Elevado
Altitude Máxima: 902 m
Disponibilidade de Água: Sim
Mercearias Locais: Sim


Gráfico de Altitude:






Mapa da 4º Etapa:






5º Etapa

Sector 12, 13 e 14 - Marmelete - Sagres

Esta é a ultima etapa do percurso. Poderá ver:

Cultura:
- Menires do VIII-V milénio a.c.
- Igreja de Bensafrim
- Fonte Velha de Bensafrim
- Candeeiro de 1875 - Rua de Sto. António
- Património Rural ( Noras, Tanques e Moinhos de Vento)
- Igreja Matriz do Barão de S. João
- Museu do Barco (Barão de S. João)
- Ermida da Sª Guadalupe, na Raposeira
- Igrejas de S. Sebastião, Sª Encarnação, Capela de St. Antonio em Budens
- Importante e diversificado património histórico e religioso (Igreja Matriz de Vila do Bispo, Capela de Sta Catarina, Capela de Nossa Senhora da Graça, Fortaleza de Sagres, Forte do Beliche, Fortaleza e Farol de S. Vicente, Forte da Baleeira em Sagres)


Natureza:
- Ribeira de Odiáxere e o seu vale fluvial rico em vegetação ribeirinha, incluindo freixos, salgueiros, loendros e amieiros
- Paisagem Agrícola com campos, hortas e pomares, e zonas florestais de montados de sobro, pinhais e eucaliptais
- Calcários do Jurissico ( escarpa de Bensafrim)
- Presença de diversificada flora autóctone, com destaque para o Titímalo-de-Monchique
- Perímetro Florestal do Barão de S. João, denso pinhal-manso, com parque de lazer, percursos pedestres e miradouros sobre a área envolvente
- Paisagem diversificada com campos agrícolas, alguns pomares, montados de sobro e pinhais, matos costeiros, pinhais, zonas húmidas (lagoa de Budens) arribas calcárias e praias
- Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Sítio de Importância Comunitária "Costa Sudoeste" e Zona Especial de Protecção "Costa Sudoeste"
- Importante Comunidade de flora autóctone, incluindo endemismos como Bellevalia hackelii, Centaurea fraylensis, Hyacinthoides vicentina, Linaria argarviana e Thymus camphoratus, o habitat prioritário "Formações de Cistus palhinhae" e "Charcos Temporários Mediterrânicos"
- Avifauna interessante, com destaque para a Águia de Bonelli e Águia Perdigueira
- Percurso inserido no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, também classificado com Sítio de Importância Comunitária "Costa Sudoeste" e Zona Especial de Protecção "Costa Sudoeste", que inclui ainda a Reserva Biogenética de Sagres
- Zona de grande importância para aves ( mais de 200 espécies listadas neste região) com grande destaque para migração outonal onde ocorrem milhares de aves de rapina, marinhas, passeriformes (ex: Águia-Caçada, Falcão-Abelheiro, Grifo, Ganso-Patola, Pardela de Bico Amarelo, Felosa-Tomilheira, entre muitas outras)
- Grande diversidade Geológica, de relevante valor científico e didáctico, com destaque para o contacto com discordância angular entre o Carbónico e o Triássico na praia do Telheiro, as arribas de xisto-grauvaques do Carbónico e as dunas consolidadas do Quaternário da orla costeira ou as arribas verticais de calcários compactos em Sagres e S. Vicente


Locais de Descanso e apoio ao longo do percurso:
Romarias
- Snack bar "D. Júlia"
Pincho
- Restaurante "Solar do Pincho"
Barão de S. João e Raposeira
- Mercearias, Snack-bares e restaurantes


Imagens da Etapa:

Resumo Técnico:
Extensão: 77,84 Km
Grau de Dificuldade: Médio
Altitude Máxima: 400 m
Disponibilidade de Água: Sim
Mercearias Locais: Sim

Gráfico de Altitude:
Mapa da 5º Etapa:




Gráfico de Topologia Completo da Via Algarviana:



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